Ele voltou. E veio com força inigualável.
Eu bem queria saber explicar, entender se é saudade ou solidão, mas não sei.
A velha banda voltou a tocar, trazendo imagens familiares. É o som que lhe agrada.
Tenho vontade de pedir que fique, que vá. Eu realmente não sei.
Se eu lhe contasse tudo haveria a possibilidade de melhorar, um desabafo sempre cai bem, mas a verdade é que provavelmente tudo pioraria. Possibilidades são pequenas demais, busco certezas.
E saber que as desperdicei...
Eu queria adormecer em braços alheios, mas não qualquer braço, hoje eu queria aqueles braços.
Parece que o ouço dizer para não jogar tudo fora, que a reconstrução não se faz na hora que me convém.
Revivo o “até logo” que desde sempre eu soube que seria um adeus.
Só queria me perder na imensidão daqueles olhos azuis novamente. Uma vez só, que fosse.
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