terça-feira, 26 de julho de 2011

Covardia (21/02/11)

Não estou aqui falando de nenhum garoto, de nenhum menino com idéias infantis e desconexas, falo de homem feito que ao vê-la observa cada minúcia, cada mísero movimento, e deixa envolver-se...
E ela que adora todos os seus anos vividos e experiência adquirida traça linhas coloridas de planos mirabolantes para vê-lo cada vez mais próximo, enciumado e apaixonado.
São nada mais do que um homem e uma menina, sem qualquer tipo de relacionamento mas envolvidos em uma teia invisível de sentimentos não-declarados aparentemente indestrutível, ao menos eles a enxergam dessa forma.
São nada mais do que dois covardes que calam perante dificuldades e não permitem que o acaso torne seu casa algo tão maior, e poderia ser.

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