quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quando o que se tem não sacia (06/05/11)

Não basta o toque, a presença. Tudo isso agora faz-se pouco, ela precisa de mais. Há a necessidade de saber se rodeia seus sentimentos, se os toca mesmo que de leve.
Aos poucos ela decide afastar-se e isso dói. É como arrancar um pedaço de si, deixar para trás a parte mais doce da vida. É necessário.
E ao partir (ou enquanto tenta) não deixa de imaginar a presença dele em sua nova vida.
Não é agora tão menina, talvez ele saiba, talvez não.
Pode mostrar tanto, ensinar tanto a ele.
Contar sobre amor, sobre esperança.
Relembrar todo dia o que soube desde o começo, o que ele foi para ela desde o princípio.
Toda vez que ela pretende ir é assim, as lembranças vêm e ela desiste.
Só o queria aqui, agora, sempre.

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