Agora para e respira um pouco.
Falar, você já falou.
Agir, você já agiu.
Então para. Para e respira um pouco.
Deixa a calmaria se aproximar, não te apavora.
Alguns momentos são assim, silenciosos.
Não procure por palavras, desfruta a ausência delas.
Desfruta a ausência delas e deles.
Deles e de todos.
Aproveita a solidão para te auto-conhecer.
Há tanto em ti. Tanto que não conhece.
Tanto de bom que só os outros vêem.
Então dessa vez, ao invés de detonar o espelho,
percebe os poucos mas fortes pontos de luz ali existentes.
Não é tudo escuro. Não está tudo perdido.
Escuta o vento. Não liga o som. Te acalma...
Não é frieza que te invade, não precisa se preocupar.
É paz.
Vai, desvenda tua paz, descobre de onde ela vem. Não a perde.
Faça com quem ela permaneça por perto. Você precisa disso.
Precisa mais do que imagina.
Se tu mesma não fores suficiente pra ti, acredite, ninguém mais será.
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