segunda-feira, 25 de julho de 2011

02/02/11

Depois do que viu deveria desistir ou ao menos zangar-se, mas não há nada capaz de fazê-la reconhecer nele defeitos capazes de desfazer todo o encanto existente.
Enquanto a razão lhe mostra coisas que seriam óbvias até a uma criança o coração suplica que insista, que conquiste.
Fosse meses atrás talvez houvesse tempo para que eu a aconselhasse, porém agora a vejo tão entregue e apaixonada que não encontro meios de fazê-la frear, mesmo sabendo que encontra-se em rota de colisão.
Talvez quando tudo estiver destruído novamente, corpo, alma, coração, ela saiba recomeçar com calma, diminuir a velocidade e parar quando necessário.
Mas antes disso, enquanto nada acontece, enquanto ela ainda mede as palavras que dirá a ele, me permito torcer.
Torcer por ela, por ele, por eles.
E não me espantaria se os visse juntos mais uma vez.

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