De certa forma, ao citar teu nome e falar sobre acontecimentos, acabo revivendo sentimento que me fazia adormecer sorrindo.
Não nego que me vem o anseio do teu abraço e o desejo de dizer-te que terminei a leitura do livro de páginas azuis. Azuis da cor dos teus olhos, que me fitavam com um carinho que não encontrei em mais nenhum olhar.
Por onde andam teus passos agora? E teu peito?
Me questiono quais são as tuas questionações, certezas e incertezas. Me questiono se guarda lembranças, CD’s, e-mails.
Seriam oito meses. Seriam outros ou os mesmos lugares, velhas ou novas discussões, grandes ou pequenos empecilhos. Mas seria tudo tão nosso, tão perfeito em sua imperfeição.
Acredito que pela primeira vez eu vá usar a palavra “arrependimento”. E não a uso com o intuito de reverter situação alguma. Uso apenas para deixar claro que agora, no tal do “tarde demais”, sei bem que és tudo aquilo que eu nunca deveria ter deixado partir.
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