segunda-feira, 25 de julho de 2011

Coragem e Força (20/01/11)

Às vezes acabamos por nos sentir sem nada, ninguém, desleixo do mundo e, para ser sincera, acredito que tais sentimentos sejam tão comuns quanto a felicidade, pelo menos por aqui.
Não raro, tudo o que resta sou eu e eu, e me obrigo, mesmo em frangalhos, a refazer todo o caminho, procurando por falhas e erros tão graves que possam ter feito com que me abandonassem sem explicação alguma.
Não me posto feito vítima diante do mundo, aliás, sempre me desesperou o fato de poder parecer uma. Porém há quem diga que aproveito dos momentos em que o mar se mostra em meus olhos para conquistar carinho, aconchego. Longe disso, meu amigo! Longe disso!
Acontece que em certo ponto a arrebentação faz-se tão forte, a maré está tão alta, que não há pedra capaz de conter a água, que acaba por invadir aquilo que desejar, seja olhos, mente... coração. E acabamos fracos, apesar de toda força que gostaríamos de demonstrar.
Mas siga-se a dança do vento. Pois não me sinto pronta. Não pronta para parar.
E eu sei que olhando o espelho, em um determinado local, posso encontrar tudo aquilo de que necessito agora.
É só coragem. Coragem e força.

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