quinta-feira, 21 de julho de 2011

O que poucos percebem e valorizam é o significado de cada gesto, de cada pausa, de cada marca

Em sua maioria apressados e desinteressados pouco ligam para os ‘bom dias’ recebidos e acabam superestimando o que de menos valioso encontram no decorrer do caminho.
Detenha-se aos detalhes apenas alguns segundos.
Doe uma pequena parcela do seu tempo.
Questione. “Para onde foi teu sorriso?” Mostre que um dia soube que ali ele esteve.
Tanta falta vai ser sentida, tanto tormento virá no momento em que perceber os simples e indispensáveis atos que tens deixado para trás.
E quando sentir medo, quando não puder sequer falar e começar a atropelar as palavras de tanto desespero, será tão tarde!
Não haverá mão alguma para impedir tua queda, pois tu não foste capaz de secar uma lágrima, de atrasar um minuto.
O tempo é apenas tempo. Não o conte, deixe-o correr e viva.
Quando menos se espera ele vai e não faz questão alguma de voltar. Aliás, nunca o vi voltar.
Ele vai e te deixa com todos teus erros e arrependimentos eternizados, atando tuas mãos para que não haja chances de desfazê-los.
E por fim, te resta o recomeço. Que implica em abandono, em reestruturar todo o teu emocional, fazer-se forte mais uma vez, se é que um dia chegaste a ser. Complica-se. Tudo se complica. O recomeço te detona, para que só depois possa te reconstruir. Normalmente dói. Dói tanto que chora, grita e desiste.
Quando desiste vem a metamorfose, a mudança.
Aí então tudo parecerá extremamente simples, bastava a coragem de deixa-se levar.
Apesar de belo, o recomeço pode também ser inútil. Toda mudança é inútil se não gerar melhoria. Então após o recomeço, se necessitar chegar tão longe, aprecie o som do riso, o aroma da grama após a chuva, a paixão que exala após horrendas discussões.
E evite. Evite todo o tormento de um novo recomeço. Antes pequenas mudanças do que uma total reconstrução. Além de mais rápidas, pequenas mudanças não te trarão tanta dor.
Gradativamente abandone o tempo, os arrependimentos do que foi ou não feito e deixe soprar a brisa que vem da janela do coração.
Fácil não há maneira de ser, mas gratificante... Bom, Isso não há quem negue! A brisa que dali sopra é mais agradável do que a brisa beira-mar.

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