terça-feira, 16 de agosto de 2011

Seda (20/06/11)

Senti tanta saudade.
De lugares, pessoas, da vida que levava um tempo atrás.
Acredito que senti saudade até de coisas que não vivi.
Havia tantos incentivos, estímulos.
Até mesmo discussões me impulsionavam.
A canção me diz que “saudade é felicidade futura, abafada”.
Não cabe a mim saber do futuro, mas no presente sei que dói, corrói e maltrata.
Saudade é falta. E falta alguma me faz bem.
Me falta a amizade, o aconchego, a companhia.
Me faltam as carícias, os sabores, os aromas.
Me faltam os sons, as vozes, as palavras.
É, me faltam as palavras.
E a saudade vem, de forma tão intensa que eu não lembrava ser capaz.

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