terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ainda é tudo tão estranho (09/06/11)

Tantas mudanças, tão pouco tempo.
Afinal, como é que se adquire uma vida estável?
Só quero as mesmas pessoas, os mesmos lugares, os velhos sabores.
Não me olhe com espanto, não espero milagres, apenas continuidade.
Cansa-me refazer, recomeçar.
Diariamente partem, somem, abandonam, e lá vou eu, mais uma vez, decorar trejeitos, habituar-me a manias, aprender o que agrada.
Sinceramente? Fico exausta!
E sei sempre, desde o princípio, que faço muito por algo temporário. Algo não, alguém. Logo ouço novamente: “sinto muito, mas já vou.” Pois que vá! Estou cansada demais para implorar que fique, para chorar ou expor meus argumentos, mesmo sabendo que estes são bons e relevantes.
Poxa... Eu queria algo fácil uma vez só. Nada de exigências, tão simples quanto poderia ser.
Então, me vê logo o constante e acaba com o provisório de uma vez, ok?
Depois disso, prometo não pedir mais nada.

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