Ultimamente as coisas vêm acontecendo de maneira incontrolável e, apesar do desejo de permanecer neste local, sei que aqui não é o meu lugar.
Sinto a melancolia do meu olhar enquanto o observo em situações banais e me obrigo a sorrir para que ele não note que acabo de perceber que deixei isso tudo ir longe demais.
Já sei muito sobre alguém que um tempo atrás pouco me importava, me habituei ao seu jeito, entreguei tanto sobre mim e, mesmo parecendo tarde, é hora de parar, de partir.
Espero em breve esquecer esses sonhos que não são meus, esquecer as histórias, as formas, o toque. Eu espero seguir como se sempre houvesse sido só.
Espero ainda não me abater, como no princípio planejei. Planejei não me envolver, não querer o ter e ter tudo sempre em minhas mãos.
E vejo agora quão inútil são os planos, pois vem o destino e faz o que bem quer.
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