Em um segundo perco o chão e a raiva toma conta do meu corpo.
O sangue ferve e por mais que eu queira, não consigo me acalmar.
Mais uma cerveja, rápido! O álcool parece agravar a situação.
Não quero ouvir, não quero falar, me deixe aqui um instante!
Resultado de um até então desconhecido chamado ciúme.
MEU/MINHA; não é assim, eu sei, mas estou longe de.. aceitar.
SEU/SUA; que tal utilizá-los agora, caro amigo?
não, não, não!
Enquanto isso, socos nas paredes, bancos e garrafas jogadas ao chão,
o total descontrole.
Passo a odiar as pessoas, o lugar, passo a me odiar.
E agora pouco importa a cor ou intensidade dos olhos, pouco importa se me fez sorrir ou o que me ensinou. Pouco importa com o que se importa ou o que gosta, eu quero apenas conseguir não me importar.
Incapaz. Assim que passo a me sentir.
Incapaz de ter, incapaz de deixar ir.
Se ter passa a ser uma necessidade, deixar ir se tornará quase que um milagre.
Pense, pense, pense! É preciso encontrar uma solução.
Se não tens o porquê de estar aqui, então por que aqui permanece, maldito ciúme?
Talvez a resposta esteja contida no silêncio a seguir... TALVEZ.
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