domingo, 21 de fevereiro de 2010

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Passo a sentir saudade daquela tarde, da forma como a conversa fluía naturalmente, de como os olhos adoravam se encontrar, do fato de apenas estar perto ser o suficiente para nos fazer sorrir.
E, de certa forma, acho que você também sente.
Me ponho a te imaginar, assim como eu, em frente ao telefone controlando-se pra não ligar mais uma vez.
Se tu soubesse o quanto tenho a te agradecer!
Em meio a uma aparentemente interminável turbulência tu me mantém firme e me faz continuar a voar.
Tua simples presença. Admito que preciso dela mais uma vez, e talvez mais outra, mais outra, mais outra... não pensa em ficar por aqui?
Poderíamos esquecer, recomeçar.
Poderíamos redigir um novo começo.
Sabemos muito bem que esforços não seriam necessários, mais do que os corpos, as almas se atraem.
Enfim, a esperada chance de preencher o tal vazio que nos persegue. Eu, tu e o mar...
Mais do que nos auto-conhecer, poderemos conhecer um ao outro.
Sem medo, sem receio, sem mistério, sem segredo.
é, eu acho que gostaria de te ter aqui, sempre.

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