Implora pra que sorria, percebe que daria a vida por isso.
E onde quer que estivessem, buscaria as cores para que colorissem a vida dela.
O quão especial é, o quão errado se torna.
E sempre que está perto deseja que se aproxime mais e mais.
Querer entender até quer, sabe que não vai conseguir.
Quer que sempre esteja presente, sabe que não vai estar.
Mas sabe também que é a forma quase que imperceptível dela de demonstrar afeto que a mantém aqui.
Pergunta o que falta, o que quer. Nem que precisasse ir até o inferno, buscaria.
Estranho ver que junto com o amor vem o ódio, com o ódio o amor
e o medo de perder o que não possui, quem não possui.
Se por ora a vontade é de gritar, apaga-se na cautela, e no mesmo instante a música que a faz tremer, o velho som que a faz lembrar, deseja que não seja a única a ouvi-la.
Recorda a vez que com palavras sinceras e um pedaço de papel a fez chorar,
e enquanto de um lado do mundo as lágrimas corriam de outro os lábios sorriam, pensou ter tocado o tal coração de pedra.
Utopia? Não se sabe, e ela não dirá.
Conhece suas falhas, temores e amores;
conhece seus beijos, abraços, sabores.
Duvida mas sabe que a alegria toma conta dela quando a vê,
disfarçar torna-se inútil.
Sabe que sua melhor defesa é o ataque. Aceita, por ela, por elas.
E o mundo gira ao contrário, nem a gravidade a impede de voar,
porque percebe que é capaz de tudo pra fazer a sua menininha feliz.
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