Percebo que os caminhos tornaram-se opostos e que o fim está mais do que anunciado.
Dessa vez não há como fugir ou esconder, então procuro forças para seguir em frente.
Sei bem a falta que fará e a tristeza que será deixada em seu lugar.
E se não for assim tão tarde, digo apenas que meus erros pesaram mais que os teus.
Pra consolo direi a mim que ele foi sobrestimado, que tal valor a ele relacionado era inexistente e que todo o bem que me fez não passou de sua obrigação.
Mas o que fazer se tal pretexto não for aceito?
De que forma não carregar a culpa originária da palavra "desistir"?
Então esqueço tudo o que deveria saber, mais uma vez a razão superada pela emoção.
E o constante desejo de que nossos caminhos tornem-se paralelos novamente.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Dessa vez é a 14
Implora pra que sorria, percebe que daria a vida por isso.
E onde quer que estivessem, buscaria as cores para que colorissem a vida dela.
O quão especial é, o quão errado se torna.
E sempre que está perto deseja que se aproxime mais e mais.
Querer entender até quer, sabe que não vai conseguir.
Quer que sempre esteja presente, sabe que não vai estar.
Mas sabe também que é a forma quase que imperceptível dela de demonstrar afeto que a mantém aqui.
Pergunta o que falta, o que quer. Nem que precisasse ir até o inferno, buscaria.
Estranho ver que junto com o amor vem o ódio, com o ódio o amor
e o medo de perder o que não possui, quem não possui.
Se por ora a vontade é de gritar, apaga-se na cautela, e no mesmo instante a música que a faz tremer, o velho som que a faz lembrar, deseja que não seja a única a ouvi-la.
Recorda a vez que com palavras sinceras e um pedaço de papel a fez chorar,
e enquanto de um lado do mundo as lágrimas corriam de outro os lábios sorriam, pensou ter tocado o tal coração de pedra.
Utopia? Não se sabe, e ela não dirá.
Conhece suas falhas, temores e amores;
conhece seus beijos, abraços, sabores.
Duvida mas sabe que a alegria toma conta dela quando a vê,
disfarçar torna-se inútil.
Sabe que sua melhor defesa é o ataque. Aceita, por ela, por elas.
E o mundo gira ao contrário, nem a gravidade a impede de voar,
porque percebe que é capaz de tudo pra fazer a sua menininha feliz.
E onde quer que estivessem, buscaria as cores para que colorissem a vida dela.
O quão especial é, o quão errado se torna.
E sempre que está perto deseja que se aproxime mais e mais.
Querer entender até quer, sabe que não vai conseguir.
Quer que sempre esteja presente, sabe que não vai estar.
Mas sabe também que é a forma quase que imperceptível dela de demonstrar afeto que a mantém aqui.
Pergunta o que falta, o que quer. Nem que precisasse ir até o inferno, buscaria.
Estranho ver que junto com o amor vem o ódio, com o ódio o amor
e o medo de perder o que não possui, quem não possui.
Se por ora a vontade é de gritar, apaga-se na cautela, e no mesmo instante a música que a faz tremer, o velho som que a faz lembrar, deseja que não seja a única a ouvi-la.
Recorda a vez que com palavras sinceras e um pedaço de papel a fez chorar,
e enquanto de um lado do mundo as lágrimas corriam de outro os lábios sorriam, pensou ter tocado o tal coração de pedra.
Utopia? Não se sabe, e ela não dirá.
Conhece suas falhas, temores e amores;
conhece seus beijos, abraços, sabores.
Duvida mas sabe que a alegria toma conta dela quando a vê,
disfarçar torna-se inútil.
Sabe que sua melhor defesa é o ataque. Aceita, por ela, por elas.
E o mundo gira ao contrário, nem a gravidade a impede de voar,
porque percebe que é capaz de tudo pra fazer a sua menininha feliz.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Digo que é a letra 18.
Enfim, teu jeito tão familiar,
e a forma como fala e me abraça,
aquela coisa toda que acontece quando nos vemos..
Pernas que andam de um lado para o outro,
o nervosismo que já tornou-se inevitável,
a tua voz, e o tempo que esperei para ouvi-la novamente.
Tantas explicações, tantos erros admitidos,
momentos, lembranças, saudade.
E tenta me convencer que mudou, eu acredito.
É tão bom estar no velho lugar, com a velha pessoa,
não há nada a desvendar, descobre o que sente só de olhar,
a preocupação, as dúvidas, posso vê-las ao vê-lo.
Me habituei dessa forma, me acostumei a ser interpretada por ti,
mesmo que não esteja mais escrito, sabe exatamente o que sinto.
Me conhece tão bem, por mais que duvide disso.
Sabe o que quero, conhece os planos,
engraçado que depois de tanto tempo continua presente em cada um deles.
E diz precisar de mim por perto,
e diz que faço um bem enorme,
mas o "perto" talvez não seja da forma que espero,
o "bem" talvez não seja da forma que quero.
Eu quero tentar, mais uma chance.
Você diz que sabe o que acontece quando vai embora,
eu concordo e digo mais,você não tem mais que ir.
Ah mundinho!
Esse universo próprio bem que poderia parar agora,
parar o tempo, esquecer distância, fazer mudar.
Então tua voz diz que é melhor esquecer,
então minha razão diz que é melhor esquecer,
então eu percebo que não quero esquecer.
Gosto do teu nome, me arrependo de algo,
gosto do teu cheiro e da tua presença,
principalmente quando me conta segredos,
e quando seus olhos quase choram.
Pergunta pela minha paciência, digo que não a encontro mais,
então tu vira o rosto e sorrí.
O quanto eu erro ao agir assim!
Mas já não lembro o que significa "acertar",
e de uma certa forma,tu faz com que todos os erros se tornem úteis,
e de certa forma tu fez com que hoje eu esquecesse o resto,
e eu lembro que isso sempre acontece quando tu está aqui.
Nesse mundo, só nosso, as três palavras são ditas em silêncio.
(eu te amo)
e a forma como fala e me abraça,
aquela coisa toda que acontece quando nos vemos..
Pernas que andam de um lado para o outro,
o nervosismo que já tornou-se inevitável,
a tua voz, e o tempo que esperei para ouvi-la novamente.
Tantas explicações, tantos erros admitidos,
momentos, lembranças, saudade.
E tenta me convencer que mudou, eu acredito.
É tão bom estar no velho lugar, com a velha pessoa,
não há nada a desvendar, descobre o que sente só de olhar,
a preocupação, as dúvidas, posso vê-las ao vê-lo.
Me habituei dessa forma, me acostumei a ser interpretada por ti,
mesmo que não esteja mais escrito, sabe exatamente o que sinto.
Me conhece tão bem, por mais que duvide disso.
Sabe o que quero, conhece os planos,
engraçado que depois de tanto tempo continua presente em cada um deles.
E diz precisar de mim por perto,
e diz que faço um bem enorme,
mas o "perto" talvez não seja da forma que espero,
o "bem" talvez não seja da forma que quero.
Eu quero tentar, mais uma chance.
Você diz que sabe o que acontece quando vai embora,
eu concordo e digo mais,você não tem mais que ir.
Ah mundinho!
Esse universo próprio bem que poderia parar agora,
parar o tempo, esquecer distância, fazer mudar.
Então tua voz diz que é melhor esquecer,
então minha razão diz que é melhor esquecer,
então eu percebo que não quero esquecer.
Gosto do teu nome, me arrependo de algo,
gosto do teu cheiro e da tua presença,
principalmente quando me conta segredos,
e quando seus olhos quase choram.
Pergunta pela minha paciência, digo que não a encontro mais,
então tu vira o rosto e sorrí.
O quanto eu erro ao agir assim!
Mas já não lembro o que significa "acertar",
e de uma certa forma,tu faz com que todos os erros se tornem úteis,
e de certa forma tu fez com que hoje eu esquecesse o resto,
e eu lembro que isso sempre acontece quando tu está aqui.
Nesse mundo, só nosso, as três palavras são ditas em silêncio.
(eu te amo)
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Relembrar - II
Mas se dissesse exatamente o que sente,
ela teria usado aquelas três palavras.
Contaria que a tempos esperava para abraçá-lo
e que nada havia sido apagado.
Se dissesse EXATAMENTE o que sente,
ela diria que dúvidas surgiram sim,
mas que ele conseguiria fácilmente descartá-las.
E o resto não caberia em palavras,
tanta coisa sufocada em seu peito,
ela não saberia nem se expressar.
O corpo grita, a saudade machuca,
e toda a magia do começo está de volta.
Já não sabe se deve permitir-se,
já não sabe se deve reacender o sentimento.
E acreditar, deve?
Decide então deixar toda a responsabilidade nas mãos do destino,
mas sabe exatamente quem tem o total controle da situação.
ela teria usado aquelas três palavras.
Contaria que a tempos esperava para abraçá-lo
e que nada havia sido apagado.
Se dissesse EXATAMENTE o que sente,
ela diria que dúvidas surgiram sim,
mas que ele conseguiria fácilmente descartá-las.
E o resto não caberia em palavras,
tanta coisa sufocada em seu peito,
ela não saberia nem se expressar.
O corpo grita, a saudade machuca,
e toda a magia do começo está de volta.
Já não sabe se deve permitir-se,
já não sabe se deve reacender o sentimento.
E acreditar, deve?
Decide então deixar toda a responsabilidade nas mãos do destino,
mas sabe exatamente quem tem o total controle da situação.
Relembrar
Eu preciso de você! - ela diz.
Com um gesto ele manda que se cale e a abondona ali.
Ele partiu, não olhou pra trás e fez questão de esquecer o que ela sentia.
Ela ficou, o procurou todos os dias durante dois anos inteiros, não encontrou.
Aos poucos aquela vida deixava de fazer sentido, ele percebeu que não podia a perder, conheceu a saudade.
Nunca havia reparado nos bares da cidade e em como existem pessoas atraentes, ela descobriu o que é 'dar a volta pro cima'.
Era hora de se reaproximar, não deve ser tão difícil, ele pensou que ela ainda estava lá o esperando.
Tão mais experiente, ela já sabe o que lhe agrada, e nota que são bem mais coisas do que poderia imaginar.
Engraçado como o nome dele passa a chamar o dela enlouquecidamente.
Engraçado como ela esqueceu o nome de um tal de 'ele', mas sabe os deles, delas.
Vou voltar! - dizia o recado que ele enviou a ela.
Quem? - foi a resposta que ela enviou a alguém.
Com um gesto ele manda que se cale e a abondona ali.
Ele partiu, não olhou pra trás e fez questão de esquecer o que ela sentia.
Ela ficou, o procurou todos os dias durante dois anos inteiros, não encontrou.
Aos poucos aquela vida deixava de fazer sentido, ele percebeu que não podia a perder, conheceu a saudade.
Nunca havia reparado nos bares da cidade e em como existem pessoas atraentes, ela descobriu o que é 'dar a volta pro cima'.
Era hora de se reaproximar, não deve ser tão difícil, ele pensou que ela ainda estava lá o esperando.
Tão mais experiente, ela já sabe o que lhe agrada, e nota que são bem mais coisas do que poderia imaginar.
Engraçado como o nome dele passa a chamar o dela enlouquecidamente.
Engraçado como ela esqueceu o nome de um tal de 'ele', mas sabe os deles, delas.
Vou voltar! - dizia o recado que ele enviou a ela.
Quem? - foi a resposta que ela enviou a alguém.
Palavras, e só
Me desespero por não encontrar as palavras certas.
Talvez o momento não seja propício, ou a sanidade seja pouca.
Mas há a presença da necessidade, não é mais um simples capricho.
Caneta, papel e palavras que insistem em se rebelar.
E eu, mais teimosa que elas, me recuso a desistir.
Pouco importa se sua ordem não possa ser realmente chamada de 'ordem',
ou então se seus significados não signifiquem nada.
Afinal, assim como não é possível que duas pessoas vejam um objeto exatamente do mesmo ângulo, não poderá ninguém, ao ler essas malditas palavras, entender exatamente o que eu quero dizer.
Principalmente se nem eu mesma souber o que quero que seja dito.
Prometo em breve me calar, mas antes as palavras que por algum motivo atormentam minha mente;
verde, rosto, saudade, olhares, futuro, incerteza, loucura, azul, menina, sonhos, incapacidade, solidão, ciúme, raiva.
E só.
Talvez o momento não seja propício, ou a sanidade seja pouca.
Mas há a presença da necessidade, não é mais um simples capricho.
Caneta, papel e palavras que insistem em se rebelar.
E eu, mais teimosa que elas, me recuso a desistir.
Pouco importa se sua ordem não possa ser realmente chamada de 'ordem',
ou então se seus significados não signifiquem nada.
Afinal, assim como não é possível que duas pessoas vejam um objeto exatamente do mesmo ângulo, não poderá ninguém, ao ler essas malditas palavras, entender exatamente o que eu quero dizer.
Principalmente se nem eu mesma souber o que quero que seja dito.
Prometo em breve me calar, mas antes as palavras que por algum motivo atormentam minha mente;
verde, rosto, saudade, olhares, futuro, incerteza, loucura, azul, menina, sonhos, incapacidade, solidão, ciúme, raiva.
E só.
.
Passo a sentir saudade daquela tarde, da forma como a conversa fluía naturalmente, de como os olhos adoravam se encontrar, do fato de apenas estar perto ser o suficiente para nos fazer sorrir.
E, de certa forma, acho que você também sente.
Me ponho a te imaginar, assim como eu, em frente ao telefone controlando-se pra não ligar mais uma vez.
Se tu soubesse o quanto tenho a te agradecer!
Em meio a uma aparentemente interminável turbulência tu me mantém firme e me faz continuar a voar.
Tua simples presença. Admito que preciso dela mais uma vez, e talvez mais outra, mais outra, mais outra... não pensa em ficar por aqui?
Poderíamos esquecer, recomeçar.
Poderíamos redigir um novo começo.
Sabemos muito bem que esforços não seriam necessários, mais do que os corpos, as almas se atraem.
Enfim, a esperada chance de preencher o tal vazio que nos persegue. Eu, tu e o mar...
Mais do que nos auto-conhecer, poderemos conhecer um ao outro.
Sem medo, sem receio, sem mistério, sem segredo.
é, eu acho que gostaria de te ter aqui, sempre.
E, de certa forma, acho que você também sente.
Me ponho a te imaginar, assim como eu, em frente ao telefone controlando-se pra não ligar mais uma vez.
Se tu soubesse o quanto tenho a te agradecer!
Em meio a uma aparentemente interminável turbulência tu me mantém firme e me faz continuar a voar.
Tua simples presença. Admito que preciso dela mais uma vez, e talvez mais outra, mais outra, mais outra... não pensa em ficar por aqui?
Poderíamos esquecer, recomeçar.
Poderíamos redigir um novo começo.
Sabemos muito bem que esforços não seriam necessários, mais do que os corpos, as almas se atraem.
Enfim, a esperada chance de preencher o tal vazio que nos persegue. Eu, tu e o mar...
Mais do que nos auto-conhecer, poderemos conhecer um ao outro.
Sem medo, sem receio, sem mistério, sem segredo.
é, eu acho que gostaria de te ter aqui, sempre.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Terra do Nunca
De supetão todo teu passado jogado sobre ti,
objetos e papéis que trazem consigo lembranças à tempos esquecidas.
A falta de uma voz, de um abraço, e em um segundo não só os olhos, mas a alma alagada.
Se voltar fosse uma alternativa, certamente seria ela a assinalada.
Voltar a brincar e a ser admirada por tão cuidadoso manuseio de suas bonecas;
Sentir-se tão forte por não chorar após uma vacina;
Pensar ser tão amada por ter sempre um colo a sua espera;
Ser mais que o mundo, ser a alegria de alguém.
Tempo tão doce chamado infância, onde sonhar não requeria esforços,
grandes projetos necessitavam apenas de lápis de colorir,
e os olhos brilhavam ao ver um cachorrinho correr no parque;
Onde o maior medo chamava-se 'bicho-papão',
e era facilmente espantado por uma figura chamada 'mamãe'.
Todo dia a descoberta de algo novo nos mostrava como era divertido viver.
E agora, em silêncio os lábios sorriem.
A velha sensação de inocência te traz de volta o desejo de nunca crescer.
objetos e papéis que trazem consigo lembranças à tempos esquecidas.
A falta de uma voz, de um abraço, e em um segundo não só os olhos, mas a alma alagada.
Se voltar fosse uma alternativa, certamente seria ela a assinalada.
Voltar a brincar e a ser admirada por tão cuidadoso manuseio de suas bonecas;
Sentir-se tão forte por não chorar após uma vacina;
Pensar ser tão amada por ter sempre um colo a sua espera;
Ser mais que o mundo, ser a alegria de alguém.
Tempo tão doce chamado infância, onde sonhar não requeria esforços,
grandes projetos necessitavam apenas de lápis de colorir,
e os olhos brilhavam ao ver um cachorrinho correr no parque;
Onde o maior medo chamava-se 'bicho-papão',
e era facilmente espantado por uma figura chamada 'mamãe'.
Todo dia a descoberta de algo novo nos mostrava como era divertido viver.
E agora, em silêncio os lábios sorriem.
A velha sensação de inocência te traz de volta o desejo de nunca crescer.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
É o começo
Enlouquecendo;
eis a palavra!
Agradeço por mostrar-me.
Não acreditam na minha verdade, consigo continuar defendendo-a?
Apontam meus erros, consigo identificá-los?
Hora desejos, hora repugnância.
E a dor que me persegue deixa de ser física.
Cores, sons, rostos, e sua grande capacidade de mutação.
Gritos, sussurros, gestos, e minha pouca capacidade de entendê-los.
Reclamo a falta de liberdade e o excesso dela.
Me faz mal a solidão e é também tudo que preciso.
Entre a história, intensidade, prazer, expectativa,
entre os jeitos e cheiros, não sei o que escolher;
menos ainda o que mais me agrada.
O que ser? O que fazer?
São as certezas se tornando cada vez menos presentes.
Muda o canal, as estações, troca de sonhos.
Não sei o que pensar, não sei agir, não sei falar.
O que me resta é a (in)certeza de que ainda posso enlouquecer,
em paz.
eis a palavra!
Agradeço por mostrar-me.
Não acreditam na minha verdade, consigo continuar defendendo-a?
Apontam meus erros, consigo identificá-los?
Hora desejos, hora repugnância.
E a dor que me persegue deixa de ser física.
Cores, sons, rostos, e sua grande capacidade de mutação.
Gritos, sussurros, gestos, e minha pouca capacidade de entendê-los.
Reclamo a falta de liberdade e o excesso dela.
Me faz mal a solidão e é também tudo que preciso.
Entre a história, intensidade, prazer, expectativa,
entre os jeitos e cheiros, não sei o que escolher;
menos ainda o que mais me agrada.
O que ser? O que fazer?
São as certezas se tornando cada vez menos presentes.
Muda o canal, as estações, troca de sonhos.
Não sei o que pensar, não sei agir, não sei falar.
O que me resta é a (in)certeza de que ainda posso enlouquecer,
em paz.
Acho que é sonhar
Quer encontrar motivos e razões ao seu lado, de leve tocar a sua mão.
Te aquecer nos dias mais frios de inverno e contemplar contigo a chuva que cai.
Espera encontrar-te e perder-se, deslumbrar-se no teu abraço,
e que o silêncio deixado pelas palavras seja preenchido com a presença.
Poder gritar, ou dizer somente a ti, que és bem mais do que esperava encontrar.
Tantos problemas largados ao acaso,
pois o destino foi quem nos mostrou que há sim hora certa, lugar certo para se estar.
Quer dizer-te dos sonhos e planos antes jamais feitos, envolvidos em ti.
E envolver-te, convencer-te, que a companhia é a ideal.
Mais alguns olhares, insisto nos olhos que me trouxeram até aqui.
Como feitiço se mostraram presentes, nos piores dos dias me puseram a voar.
Caso perguntem se tenho certeza do que eu espero,
direi que eu sei a quem eu espero.
Espero notícias,
mais uma chamada.
Te aquecer nos dias mais frios de inverno e contemplar contigo a chuva que cai.
Espera encontrar-te e perder-se, deslumbrar-se no teu abraço,
e que o silêncio deixado pelas palavras seja preenchido com a presença.
Poder gritar, ou dizer somente a ti, que és bem mais do que esperava encontrar.
Tantos problemas largados ao acaso,
pois o destino foi quem nos mostrou que há sim hora certa, lugar certo para se estar.
Quer dizer-te dos sonhos e planos antes jamais feitos, envolvidos em ti.
E envolver-te, convencer-te, que a companhia é a ideal.
Mais alguns olhares, insisto nos olhos que me trouxeram até aqui.
Como feitiço se mostraram presentes, nos piores dos dias me puseram a voar.
Caso perguntem se tenho certeza do que eu espero,
direi que eu sei a quem eu espero.
Espero notícias,
mais uma chamada.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Não sei dar 'nomes'
Fragmentos de uma pseudorealidade, a velha mania de lembrar da forma mais agradável.
Pensar que se importaram e que realmente faria falta.
Ela sempre quis alguém a chamando de 'meu bem' e implorando por um sorriso.
Querer, querida, não é ter.
Por mais que se esforce, tente mostrar o seu melhor, isso não basta;
então vai seguindo em frente sem saber o que procura.
Mas talvez sirva pra algo, tudo há de servir.
Sofrer faz com que se sinta viva, não?
Pois bem, pode também tirar a vontade de viver.
Esse vazio, meu amor, há de um dia ser preenchido; caso contrário, cabe a ti se adaptar.
Então eu, que a conheço tão bem, sei que vai andar sem direção, acompanhada de uma garrafa de cerveja e pessoas superficiais.
Se eu pudesse, devolveria teus sonhos e te livraria desse inferno.
Se eu pudesse, te abraçaria e afastaria tudo de ruim.
Se eu pudesse, faria alguém se importar e não te abandonar jamais.
Eu não posso...
Pensar que se importaram e que realmente faria falta.
Ela sempre quis alguém a chamando de 'meu bem' e implorando por um sorriso.
Querer, querida, não é ter.
Por mais que se esforce, tente mostrar o seu melhor, isso não basta;
então vai seguindo em frente sem saber o que procura.
Mas talvez sirva pra algo, tudo há de servir.
Sofrer faz com que se sinta viva, não?
Pois bem, pode também tirar a vontade de viver.
Esse vazio, meu amor, há de um dia ser preenchido; caso contrário, cabe a ti se adaptar.
Então eu, que a conheço tão bem, sei que vai andar sem direção, acompanhada de uma garrafa de cerveja e pessoas superficiais.
Se eu pudesse, devolveria teus sonhos e te livraria desse inferno.
Se eu pudesse, te abraçaria e afastaria tudo de ruim.
Se eu pudesse, faria alguém se importar e não te abandonar jamais.
Eu não posso...
O meu pior é melhor que isso
Se antes já tinha motivos, agora tem o dobro.
Dessa vez é inevitável, é hora de surtar.
Sempre a quis tão bem, mas dessa vez tudo o que quer é que ela quebre a cara; passa a desejar seu choro, quer a ver pedir perdão de joelhos.
E quanto à aquele, ou aquela, que pouco sabe e muito fala, pois bem, vá pro inferno!
Ofereceu-lhes provas, não quiseram aceitar; diante disso, todos vêem, meu bem, a errada não é você.
Então controle as lágrimas e poupe as palavras, por mais verdadeiras que sejam, eles não as merecem.
O que passarão a pensar, nem tome conhecimento, deve ter alguém que continua acreditando em você.
Cedo ou tarde tentarão te incriminar, mantenha a calma e ponha-se a sorrir. Alegarão sarcasmo, você saberá que é apenas decepção.
Por mais que queira correr, fugir, sumir, morrer, mantenha-se aqui. Sabe muito bem que tudo em algo é útil, e até mesmo esses 'insolucionáveis' problemas têm solução.
Mais uma vez trocará o ano, e no tão esperado mês n°6 o frio chegará; pegue carona com a chuva e vá encontrar o seu lugar.
Quando esse dia chegar, ela ainda estará implorando o seu perdão, e ele, como bom chorão que é, não terá encontrado consolo.
Pelo jeito, mentiras baratas causaram o fim da paz. Sinto muito, agora é tarde demais.
Com todas as pedras que em ti jogaram (ele, ela e mais alguém) tu fará teu castelinho, e um dia vai voltar a sorrir.
Sem culpa, sem medo, enxergarão o teu melhor em breve.
(oi mãe, não uso drogas)
Dessa vez é inevitável, é hora de surtar.
Sempre a quis tão bem, mas dessa vez tudo o que quer é que ela quebre a cara; passa a desejar seu choro, quer a ver pedir perdão de joelhos.
E quanto à aquele, ou aquela, que pouco sabe e muito fala, pois bem, vá pro inferno!
Ofereceu-lhes provas, não quiseram aceitar; diante disso, todos vêem, meu bem, a errada não é você.
Então controle as lágrimas e poupe as palavras, por mais verdadeiras que sejam, eles não as merecem.
O que passarão a pensar, nem tome conhecimento, deve ter alguém que continua acreditando em você.
Cedo ou tarde tentarão te incriminar, mantenha a calma e ponha-se a sorrir. Alegarão sarcasmo, você saberá que é apenas decepção.
Por mais que queira correr, fugir, sumir, morrer, mantenha-se aqui. Sabe muito bem que tudo em algo é útil, e até mesmo esses 'insolucionáveis' problemas têm solução.
Mais uma vez trocará o ano, e no tão esperado mês n°6 o frio chegará; pegue carona com a chuva e vá encontrar o seu lugar.
Quando esse dia chegar, ela ainda estará implorando o seu perdão, e ele, como bom chorão que é, não terá encontrado consolo.
Pelo jeito, mentiras baratas causaram o fim da paz. Sinto muito, agora é tarde demais.
Com todas as pedras que em ti jogaram (ele, ela e mais alguém) tu fará teu castelinho, e um dia vai voltar a sorrir.
Sem culpa, sem medo, enxergarão o teu melhor em breve.
(oi mãe, não uso drogas)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Ou não
Olá espelho. Mais uma vez tudo o que vejo é minha própria imagem refletida.
Onde estão as pílulas da amnésia?
Eu realmente gostaria de esquecer,
esquecer que a algum tempo existiu um sorriso por aqui.
Lembranças, lembranças, lembranças...
Ainda tenho tempo pra desistir?
Pode apagar essas imagens?
Se eu pular daqui eu vou poder voar?
Então alguém diz que não.
Mas quem é você, que nunca está aqui?
E no silêncio, a resposta que eu temia encontrar,
ainda existe uma parte de mim que implora que eu não desista
e que sussurra, dizendo que tudo vai melhorar.
Onde estão as pílulas da amnésia?
Eu realmente gostaria de esquecer,
esquecer que a algum tempo existiu um sorriso por aqui.
Lembranças, lembranças, lembranças...
Ainda tenho tempo pra desistir?
Pode apagar essas imagens?
Se eu pular daqui eu vou poder voar?
Então alguém diz que não.
Mas quem é você, que nunca está aqui?
E no silêncio, a resposta que eu temia encontrar,
ainda existe uma parte de mim que implora que eu não desista
e que sussurra, dizendo que tudo vai melhorar.
Uma certa paranóia
Em um segundo perco o chão e a raiva toma conta do meu corpo.
O sangue ferve e por mais que eu queira, não consigo me acalmar.
Mais uma cerveja, rápido! O álcool parece agravar a situação.
Não quero ouvir, não quero falar, me deixe aqui um instante!
Resultado de um até então desconhecido chamado ciúme.
MEU/MINHA; não é assim, eu sei, mas estou longe de.. aceitar.
SEU/SUA; que tal utilizá-los agora, caro amigo?
não, não, não!
Enquanto isso, socos nas paredes, bancos e garrafas jogadas ao chão,
o total descontrole.
Passo a odiar as pessoas, o lugar, passo a me odiar.
E agora pouco importa a cor ou intensidade dos olhos, pouco importa se me fez sorrir ou o que me ensinou. Pouco importa com o que se importa ou o que gosta, eu quero apenas conseguir não me importar.
Incapaz. Assim que passo a me sentir.
Incapaz de ter, incapaz de deixar ir.
Se ter passa a ser uma necessidade, deixar ir se tornará quase que um milagre.
Pense, pense, pense! É preciso encontrar uma solução.
Se não tens o porquê de estar aqui, então por que aqui permanece, maldito ciúme?
Talvez a resposta esteja contida no silêncio a seguir... TALVEZ.
O sangue ferve e por mais que eu queira, não consigo me acalmar.
Mais uma cerveja, rápido! O álcool parece agravar a situação.
Não quero ouvir, não quero falar, me deixe aqui um instante!
Resultado de um até então desconhecido chamado ciúme.
MEU/MINHA; não é assim, eu sei, mas estou longe de.. aceitar.
SEU/SUA; que tal utilizá-los agora, caro amigo?
não, não, não!
Enquanto isso, socos nas paredes, bancos e garrafas jogadas ao chão,
o total descontrole.
Passo a odiar as pessoas, o lugar, passo a me odiar.
E agora pouco importa a cor ou intensidade dos olhos, pouco importa se me fez sorrir ou o que me ensinou. Pouco importa com o que se importa ou o que gosta, eu quero apenas conseguir não me importar.
Incapaz. Assim que passo a me sentir.
Incapaz de ter, incapaz de deixar ir.
Se ter passa a ser uma necessidade, deixar ir se tornará quase que um milagre.
Pense, pense, pense! É preciso encontrar uma solução.
Se não tens o porquê de estar aqui, então por que aqui permanece, maldito ciúme?
Talvez a resposta esteja contida no silêncio a seguir... TALVEZ.
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