Repassei mentalmente
tua imagem e trejeitos, pus pra tocar disco com o som do teu riso.
Bem melhor.
Que espécie
de loucura é essa? Que pesadelo é esse e porque não consigo despertar?
Meus questionamentos
talvez sejam os mesmo de muitos no dia de hoje: se eu tivesse te ligado naquela
tarde vazia, teria te valido o dia, como diz a canção? E havia algo ao meu
alcance? Havia forma de eu te mostrar que dividiria o peso que sentias nas
costas, se assim quisesse, se me permitisse?
Imploro por
fé cega, pra crer que tu te encontras agora em lugar melhor, mas não consigo. Não
consigo sequer imaginar o que vem depois. O que vem depois, pra mim e pra ti.
Como será perceber
que tu não voltas a cada mês, que não divides os acontecimentos? Como será não
ir aos lugares que vínhamos planejando e não te ter por perto nas grandes datas
e comemorações?
Permito-me a
raiva. Raiva de ti. Por ter rasgado nossos planos, não ter aberto o peito o
suficiente. Por ter te tirado de mim.
Permito-me a
raiva. Raiva de mim. Por, quem sabe, ter feito pouco do que pra ti era muito,
do que estava prestes a estourar.
Parte minha
vai contigo. Parte tua fica aqui.
E eu..
Eu repasso
mentalmente tua imagem e trejeitos, ponho pra tocar disco com som teu riso.
Porque assim é bem melhor,