sábado, 2 de novembro de 2013

Repassei mentalmente tua imagem e trejeitos, pus pra tocar disco com o som do teu riso.
Bem melhor.
Que espécie de loucura é essa? Que pesadelo é esse e porque não consigo despertar?
Meus questionamentos talvez sejam os mesmo de muitos no dia de hoje: se eu tivesse te ligado naquela tarde vazia, teria te valido o dia, como diz a canção? E havia algo ao meu alcance? Havia forma de eu te mostrar que dividiria o peso que sentias nas costas, se assim quisesse, se me permitisse?
Imploro por fé cega, pra crer que tu te encontras agora em lugar melhor, mas não consigo. Não consigo sequer imaginar o que vem depois.  O que vem depois, pra mim e pra ti.
Como será perceber que tu não voltas a cada mês, que não divides os acontecimentos? Como será não ir aos lugares que vínhamos planejando e não te ter por perto nas grandes datas e comemorações?
Permito-me a raiva. Raiva de ti. Por ter rasgado nossos planos, não ter aberto o peito o suficiente. Por ter te tirado de mim.
Permito-me a raiva. Raiva de mim. Por, quem sabe, ter feito pouco do que pra ti era muito, do que estava prestes a estourar.
Parte minha vai contigo. Parte tua fica aqui.
E eu..
Eu repasso mentalmente tua imagem e trejeitos, ponho pra tocar disco com som teu riso. 
Porque assim é bem melhor,

porque é assim que eu quero lembrar.












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