Sussurrei uma prece sem jeito, quebrando o silêncio que só não se fazia mais cruel do que o inverno.
Pedi que eu fosse capaz de encontrar forças, que eu não me permitisse desabar.
Lembrei, então, de uma dúzia de vozes.
Vozes que diziam quão bela nossa história se fez, quão admiráveis havíamos nos tornado.
Não quis beleza ou admiração.
Quis-te perto, pra já, pra ontem.
Que dói o peito tanto amor diante da ausência.
Porém essa parte os que admiram parecem não compreender.
Só conhece quem sente, compartilha quem vivencia.
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