sábado, 30 de outubro de 2010

Tchau

Acredito que tu esperavas por isto.
Não sei se pelos atos, mas pelas palavras.
Queiras ou não, me conheces,
e sabes que cedo ou tarde elas vêm.
E, por surpresa, nem mesmo eu sei
se a próxima linha trás uma ofensa
ou um pedido de perdão.
A verdade é que cansei.
Não de ti, não de nós,
mas de mim.
Cansei das minhas tentativas falhas
de através de erros tentar acertar.
E é mais do que visível e compreensível
que cansastes também.
Então guarde uma boa lembrança
daquilo que aqui foi vivido
e pelos teus trilhos,
estes mesmos que quebrei
e tivestes que sozinho concertar,
encontre alguém,
alguém diferente de mim.
Que te faça sorrir
quando quiseres chorar,
e que te acalme e não grite
quando te puseres a gritar.
Pois bem, alguém diferente de mim.
Que não erre teu nome uma vez sequer,
que decore teu telefone,
que te ponha de pé.
Alguém assim, diferente de mim,
mas que te ame tanto
quanto eu te amei
e faça todo bem
que eu te desejei.

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