sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pois pedi que a música cessasse, era de extrema necessidade ouvir a chuva tocar o chão. O som que acalma não trás lembranças, ele as arrasta pra onde eu não as possa ver e dessa forma, me sinto em paz.
A brisa toca meu rosto e me faz sorrir sem motivo algum. Dessa forma que deve ser, da forma mais simples e natural que existe.
Mesmos lugares, novos ângulos. O desconforto da mudança parece, aos poucos, partir.
Volto então a aceitar o que por muito tempo me trouxe revolta. Os desenhos mal feitos após contornados tornam-se belos, acredito que isso aconteça na maioria das vezes.
Por segundos parei e pensei: seria possível fazer com que os outros compreendessem?
Mas não é preciso, então continuo. Ignoro o fato da existência de um mundo ao meu redor.
E como já havia feito, uso palavras após palavras, pra que quem sabe ao lê-las eu possa descobrir o que é que, nesse momento, me faz tão feliz.

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