segunda-feira, 17 de setembro de 2012



Não posso dizer que sou uma pessoa de sorte,
Nunca ganhei sorteios, raspadinhas, um prêmio nessas rifas de almoços de domingo sequer.
Em compensação, teve o dia em que te encontrei.
Teve o dia em que meus passos trôpegos acabaram levando-me ao local onde tu estavas
E minha sede (ou vício) fez-me pedir um gole da tua - justo da tua - cerveja.
Acredito que ali, naquele momento, toda sorte que se fez ausente em minha vida veio à tona,
Feito um bilhete premiado, aonde o prêmio vem acumulado.
Um único pulo certo, o único golpe certeiro que fui capaz de dar,
E eu não preciso de mais nenhum.
Não preciso ter mais daquilo que tive a oportunidade de desfrutar apenas uma vez.
Pois se toda a sorte que me foi reservada resume-se àquele momento, àquele encontro,
Eu estou em paz,
Eu estou bem.

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