Quando cansares, não desista.
Mesmo que queira fazê-lo, não o faça.
Por mim.
Não entrega os pontos.
É irônico que eu venha implorar-te isso, sei bem.
Peço-te perdão.
Sei que o castelo que construí fez-se frágil demais, princesa.
Contudo, acredite,
Nunca foi minha intenção vê-lo desmoronar sob tua cabeça,
Causar-te dor.
As estruturas eu mesmo armei, com todo carinho,
Mas não bastou.
Não foi o suficiente para proteger-te.
Obrigou-se a abandonar o vestido,
Sujar as mãos.
Nunca quis ver-te ali,
Sofrendo, penando, chorando.
Se tu ainda fosses tão pequena,
Como quando te peguei no colo pela primeira vez,
Tirar-te-ia dali,
Diria que logo o mar acalma e tudo fica bem.
Minhas palavras nada valem agora,
Perderam todo seu encanto e potencial.
Eu sei, culpa minha,
Menti demais, o que me prejudicou
Apesar das boas intenções.
Mas te acalma, princesinha,
E resiste.
Que se suportares isso a vida te ensina
Que, pra sorrir,
Não depende do sol,
De castelos,
De vestidos,
De príncipes,
Basta saber usar o vento a teu favor.
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