Na minha desgraça a razão de meu sorriso e na falta de tempo o excesso dele me apavora.
Não saber explicar outrora me incomodava, hoje me prova a intensidade.
Certo dia ouvi dizer que a recusa seria a maior fonte de inspiração. A mim cabe pensar que o que inspira é a falta de credulidade no não, a utopia.
E toda situação, melhor dita como confusão, me tornou nefelibata. Há certo tempo já não toco o chão. Como? Através da mistura de aromas, sons e formas. Através da sinceridade que se fez no silêncio, pelos olhos.
Otimismo nunca foi meu forte, porém hoje não me abandona. Involuntariamente me acompanha, me toma a mão e pronuncia teu nome.
Não me permito provar do temor, menos ainda pensar em desistir.
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