Então ele vai morrendo de todas as formas possíveis.
Primeiro por perder a vontade de viver, logo em seguida o coração recusa-se a bater.
Por mais que tudo estivesse planejado, ele perde as certezas.
Pensa no bem causado pelos seus atos, tão insignificante quanto uma gota d'água no deserto.
E tudo de ruim que ia aparecendo pelo caminho, a forma como recusava-o, a forma como acreditavam ser o que fazia.
Os olhos secos, a boca calada e o corpo que ultimamente mal se mantinha de pé.
Por muitas vezes desistiu, muitas vezes esqueceu.
Tentou e fracassou.
Sabe-se lá o porquê, ninguém quis segurar a sua mão, por algum motivo que desconheço ninguém disse que tudo ficaria bem.
E tudo sempre pode ser evitado antes do tempo.
E as pessoas cada vez menos relacionáveis não tentam impedí-lo.
Silêncio.
Agora é tarde.
Tarde demais para encharcar o mundo com suas lágrimas egoístas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário